terça-feira, 29 de setembro de 2015

Primeiras impressões de mamãe



Eu sempre desejei tanto meu bebê! Ele foi planejado, amado, e querido desde quando o teste de farmácia deu positivo. Bem, para falar a verdade, muito antes dele nascer, eu já o amava.

Se eu estava confiante? Muito! O fato de nunca ter segurado um recém nascido em minha vida não me incomodava. Vou dar conta! Sou capaz! E repetia em minha mente quase como um mantra : "Quando nasce um filho, nasce uma mãe" . Bem, de certa forma eu não estava errada.

Dia 13 de Outubro de 2014 meu filho nasceu; e a mamãe Juliana nasceu também.

Foi um sentimento sem nome e sem precedentes... E a alegria intensa e infinita se misturou com um sentimento que posso tentar definir como "um medo estranho" ; a responsabilidade de sentir nascendo essa função que eu exerceria a partir daquele dia. Sou mãe! E agora?

Quando chegamos em casa e coloquei aquele pequenino no berço e metade do berço ficou vazio...tão pequeno! Tão dependente! Tão novinho! Meu Deus!

Como vou cuidar dele? Não consigo nem cuidar direito de mim!

Então os primeiros dias foram passando, e foram uma montanha russa de emoções.

Sabe o que me ajudou MUITO?

Ler a experiência de outras mães. Saber o que elas também estavam sentindo e sentiram em relação à essa fase tão maravilhosa e ao mesmo tempo tão desafiadora!

Uma dica que aprendi (infelizmente depois de muitos meses) é:

Aceite ajuda!

Você não será menos mãe amorosa maravilhosa se deixar seu bebezinho 5 minutos com alguém de confiança para você poder tomar um bom banho, ou fazer algo que você está precisando. Acredite! Esse banho é necessário!

 Eu agarrei meu filhote que nem uma leoa, e não queria ajuda de ninguém! (mesmo a minha ajuda sendo a pessoa maravilhosa que cuidou de mim quando nasci!)

Depois de algumas semanas começou a pesar. Estava estafada. Estava desesperada. Precisava de ajuda. Cedi! 

Acredite- você já é a melhor mãe que seu filho poderia ter. 
Você vai aprender a cuidar dele, e o seu melhor é o melhor que ele poderia ter.
Esse amor meio medo? Ele não vai embora!
Mas o medo vai -aos poucos- diminuindo, e a boa notícia é que o amor somente cresce!

Ele é seu, você é dele.

Ponto final. ;)

Beijos e até a próxima!



domingo, 27 de setembro de 2015

Roube como um artista



Para inaugurar a tag DICAS do Borboletas Laranjas, trago um livro que sem dúvidas- e não é exagero- mudou a minha vida.

Na verdade acho que não estaria escrevendo mais no blog se não fosse por ele. Eu havia entrado em uma de "deixa isso para lá"- sendo o "isso"-escrever- uma das coisas que mais amo fazer na minha vida.

Então ainda bem que sou leitora de uma consultora de moda e blogueira

Foi através do blog dela que entrei em contato com o livro ROUBE COMO UM ARTISTA, de Austin Kleon. Logo depois que eu li o post já estava comprando o meu exemplar. (digital porque queria ler logo!!!)




Selecionei para vocês as partes que mais amei- mas acredite- o certo seria copiar e colar o livro todo aqui!

Bem, vamos lá!

- "Não espere até saber quem você é para começar"  

Nessa de ficarmos esperando ter algum tipo de certeza absoluta sobre quem somos, ou o que queremos fazer para começar um projeto...acabamos não fazendo nada!

Frase que amei: "(...) é no ato de criar e fazer nosso trabalho que descobrimos quem somos."
Não é maravilhoso?


- "Não jogue fora nenhuma parte sua"

O livro ensina que devemos manter todas as paixões de nossas vidas. Eu concordo sabia? Se deixamos para trás algo que amamos, mais cedo ou mais tarde começaremos a sofrer com isso. Devemos reconhecer o que é importante para nós e correr atrás!


- "Estabelecer e manter uma rotina pode ser ainda mais importante do que ter muito tempo"

Gente, quem não quer ter muito tempo para fazer o que mais gosta? Mas você já percebeu que quanto mais tempo livre você tem, menos você produz? Ou acontece só comigo?

"Dizer a si mesmo que tem todo o tempo do mundo, todo o dinheiro do mundo, todas as cores na paleta, qualquer coisa que quiser- isso só mata a criatividade"- Jack White.

#chorei


Resumindo: é um livro fácil e gostoso de ler. Tem insights maravilhosos sobre como colocar nossa criatividade para funcionar em nosso dia a dia!

Vale muito à pena, você não vai se arrepender!

E aí, vocês gostaram da dica?
Alguém já leu também? O que acharam do livro?

Beijos

Ju

domingo, 20 de setembro de 2015

Lição do tempo

O tempo voa André,
abre suas asas...

tempo alado.

Asas que abraçam o mundo todo,
cada pessoa, cada ser, cada coisa.

Somente em uma direção:
para frente.

O vento bate em seu rosto,
nunca vagarosamente.

Talvez você olhe para o tempo
e ache seu vôo lento.

Geralmente quando você precisa esperar por algo.

O tempo tem suas peripécias.
Mas não se iluda, está apenas fingindo.

Existem momentos que o tempo parece parar.
Como no primeiro beijo.
Momentos que parecer durar para todo sempre.

E de certa forma durarão, quando não esquecemos deles.

Aprenda uma lição:

O tempo passa incrivelmente rápido nos fins de semana,
nas férias,
e quando algo que estávamos esperando finalmente chega...

Ele passa.

...

Nesse exato momento você dorme em meus braços, bem juntinho de mim. Um sono tranquilo e despreocupado. Na verdade estou escrevendo com você aqui.

Você tem 2 meses e 4 dias.
Sorri fácil,
chora fácil.

Seus cilhos são lindos e compridos
como desejei.
Sua orelha é a coisa mais fofa e pequena.
Você é maravilhoso,
perfeito,
meu.

Sim, luto contra o tempo e procuro uma maneira de enganá-lo.

Certo dia você será grande,
decidido,
homem crescido.

Eu, sua mãe, saberei que o tempo não parou.
O tempo não passou devagar.
Apenas passou, voou...passará.

Mas o que estou sentindo agora sempre estará comigo.

Então olharei para você e verei meu bebê.

Venci.

Asas cortadas.

O tempo parou para mim.




terça-feira, 8 de setembro de 2015

O dia em que briguei...com a internet.

Como não amar a internet?

Se não fosse por ela provavelmente meus textos estariam exclusivamente ao alcance de minha família, mais especificamente seriam somente lidos por minha maior fan- vovó Eda. (beijos Vó!)

Nasci e cresci em uma época em que a internet não estava ao alcance de todos, e me lembro muito bem da sensação de angústia (e desespero) que sentia dentro do ônibus esperando chegar em casa para ligar o computador e finalmente estar online.

Agora com a internet nos celulares às vezes sinto que o telefone e toda a rede fazem parte do meu próprio corpo e existência.

Intenso? Tenta ficar um dia sem encostar naquele ícone de atualizações.

Um dia desses comecei a pensar sobre o tempo que gasto por aí online. Claro que é possível aprender o infinito com a internet- coisas tão legais que vão de tutoriais de maquiagem a cursos de Harvard. Tudo ali, logo ali, nas suas mãos.

Porém quanto tempo gasto realmente aprendendo alguma coisa?

E quanto tempo gasto parecendo um zumbi passando o dedo para cima da tela vendo a vida dos outros sem perceber que muitas vezes estou deixando a minha própria vida sem a atenção que ela merece?

Foi quando fiz a lista a seguir.

O que tenho visto nos últimos tempos "onlinemente" falando?

1) Os outros
2) Dos outros
3) Lugares que não estou
4) Coisas que não estou fazendo
5) Pessoas que não são minhas

Senti que alguma coisa estava errada. Não tenho nada contra em apreciar outras pessoas, me inspirar em diferentes estilos de vida, tirar ideias para uma roupa, ou viagem, ou receita de comida. Descobrir novos lugares para visitar e novas maneiras de enxergar o mundo.

Porém quando isso se torna uma parte tão grande de sua vida que começa a incomodar, chega a hora de fazer uma ponderação.

Mais do que os outros, quero a mim. Quero amar o que é meu e o que está ao meu alcance. Quero estar de verdade onde realmente estou. Quero valorizar o que estou fazendo, seja o mais simples ou mais difícil...e principalmente: quero viver de verdade junto com aqueles que são meus.

Com certeza o dia em briguei com a internet foi muito importante para mim.

Te amo internet- mas também preciso viver sem você.
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